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“Segundo a maioria dos estudos, o medo número um das pessoas é falar em público. O número dois é a morte. A morte é o número dois. Isso parece certo? Isso significa que, para uma pessoa comum, se você tiver que ir a um funeral, é melhor estar no caixão do que fazer o discurso.” Jerry Seinfeld
Falar em público é uma situação que causa medo em grande parte das pessoas, isso não é novidade. O que talvez você não saiba é que essa é maior medo de grande parte das pessoas. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos (NIMH) chegou à conclusão de que 73% das pessoas têm glossofobia, ou seja, ansiedade de falar em público, superando inclusive o medo da morte.
Essa ansiedade se deve ao medo do julgamento e da rejeição, uma fobia herdada dos nossos ancestrais pré-históricos que viviam em tribos e a rejeição podia significar a expulsão da tribo ou comunidade e estar entregue aos inimigos e animais selvagens. Então, no fim das contas é medo da morte também, mas não dava para colocar na pesquisa medo de falar em público e medo da morte na mesma categoria, ninguém ia entender nada.
Hoje não faz muito sentido equiparar esses dois medos já que fazer uma apresentação ruim dificilmente vai ter consequências desastrosas. Acontece que nosso cérebro ainda não atualizou o sistema operacional para a versão 4.0 e continuamos carregando esse “bug” do medo mortal do julgamento e rejeição.
Como em todos os medos e fobias, a única saída para superá-los é preparar-se e enfrentá-los. Essa estratégia não é recomendada para medo de animais selvagens e peçonhentos, nesse caso o melhor a fazer realmente é manter distância. Mas para a glossofobia, a única saída é o enfrentamento.
Então posicione seu celular e grave sua apresentação, aula, palestra, o que for. Pode ser com público ou um apenas ensaio. Imprima o gráfico dos Quatro Fundamentos EPCO da Comunicação e Oratória, é para isso que ele foi criado, para que você se autoavalie em cada fundamento e observe onde precisa melhorar. Assista algumas vezes sua gravação, observando cada elemento ali escrito. Não seja tão crítico consigo, é quase certo que encontrará muitos mais defeitos do que realmente existem. Anote duas ou três coisas que você gostaria de melhorar e na próxima apresentação dê especial atenção a esses itens.
Não tenho dúvidas de que você observará uma melhora e sentirá sua autoconfiança aumentar.
Assim, sua glossofobia, algo que provavelmente até agora você não conhecia pelo nome, vai ficando para trás.